"Domine Deus Omnipotens em Cuius Manu Omnis Victoria Consis"

domingo, 27 de setembro de 2009

Acaso?! Parte II

Imponente e de físico altamente atlético , a voz que saiu daquele corpo a fez estremecer soou como um trovão ao seus ouvidos.

-Entre no carro!

A ordem foi curta e direta, a ventania a assolou fazendo dr dois passos para o lado.

-Entre ou eu colocarei a força!

Não havia nada o que fazer, com tal imponência , ela viu-se abrigada a entrar, com as mãos tremulas ela abriu a porta do carro e entrou, ele a seguiu, bateu a porta com mais força do que o necessário, talvez o fato de não obedecê-lo de imediato o tivesse irritado, o que a assustou de imediato.
Ele ligou o carro , dirigiu devagar durante algum tempo, pois a chuva continuava forte e incesante , ela não sabia qunato tempo havia se passado, mas parecia uma eternidade, so poderia estar louca, entrar no carro de um desconhecido e deixá-lo guiar por onde quisesse, resolveu quebrar o silencio.

- Meu nome é Kate...

O silencio continuou , ela ficou a espera de uma apresentação, mas ele so lhe ofereceu um olhar, olhos negros, ávidos a encaravam, era um mistério em seus olhos que a enfeitiçava, so então ele percebeu que ela batia o queixo de tanto frio, desceu mais o olhar, e deparou-se com os seios á mostra na blusa branca molhada, ela sentiu o olhar como chamas, por onde percorria em seu corpo, foi quando percebeu que estava praticamente nua na frente dele, os seios rijos de frio, a marca do bicos era ressaltada no tecido , o que a fez encolher-se instintivamente para cobri-los, suas bochechas ficaram coradas, seus olhos voltaram para as mãos dele sobre o volante que deslizavam calmamente, com dedos esguios e longos, pele morena, com pelos, nos dedos , nas mãos, nos braços, podia sentir os músculos das pernas a cada movimento, ela interferiu sua exploração quando percebeu que ele estava estacionando o carro, virou-se para ela o que a deixou tencionada e rígida.


Ele se esticou e levou o grande braço moreno ao banco de traz, pegou um casaco, sem dizer uma palavra, colocou sobre os ombros dela, houve uma breve momento que os dedos dele tocou a tocou, e em uma tentativa de colocar o casaco suas mãos se tocaram e pousaram no pescoço dela, seus olhos se encontraram, ele a encarou fazendo-a sentir todo o seu magnetismo.
Kate pode ver de perto aquele rosto moreno de lábios finos e expressantes de nariz afinado, como era lindo aquele homem, seus olhos eram o que mais chamavam a atenção, eram marcantes , expressivos, se sobressaltavam na pele marrom canela , o fato de estar com a barba por fazer, fez com que Kate sentisse vontade de tocar seu maxilar , como se lesse seus pensamentos ele pegou a mão dela e deslizou por sua face, mantendo o olhar hipnótico, enfiou uma das grandes mãos na nuca dela colocando seus dedos entre os cabelos dela, e puxando-a para um beijo, de inicio foi calmo, dando-lhe tempo para afasta-lo se assim desejasse , mas como não houve recusa, ele se apoderou de sua cintura tornando o beijo mais intenso invadindo, deslizando a língua pela boca de Kate, como um explorador , desejando conhece-la mais, puxou mais para si. O beijo se tornou ousado, a pulsação acelerada, quente, elétrico magnético.Kate sentiu o pulsar daquele corpo sedutor entre suas pernas, nesse momento abriu os olhos, e se encontrou sentado sobre o misterioso homem em uma posição comprometedora, ela podia sentir ao desejo dele, estava respirando com dificuldade o corpo estava tremulo.


Mas com um pulo, acordou e reteu todo o desejo antes expresso, pulando para o outro banco.

“Santo Deus, nem conheço esse homem e quase...”

O pensamento a trouxe a si, e quase em desespero disse:

-Preciso ir, adeus.

Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, ela saiu do carro a largos passos e com um turbilhão em seus pensamentos .

“Estava louca , so pode, se entregando a um desconhecido, ele poderia ser um ... não um homem como aquela não precisaria forçar uma mulher”.

Deu a mão para um taxi que passou direto forçando ela a olhar pra traz e ver o carro preto ainda estacionado no mesmo local,foi quando ele ligou os faróis , Kate sentiu medo , levou uma das mãos a boca e deu um assovio estridente e um taxi parou em sua frente.
Ela perdeu-se entre outros carros, ele jamais a veria novamente, sentindo todo o corpo tremulo ainda, de desejo , de medo e alivio. O medo talvez a afastou da melhor experiência de toda a sua vida, mas como poderia ir tão longe com um desconhecido, esquecer tudo aquilo seria a melhor saída, nada que um banho quente, e uma boa noite de sono não curase.

@~

Ainda estacionado no mesmo lugar ele suspirava, tentando acalmar toda a tenção e excitação de seu corpo, o desejo ainda lhe pulsava nas calças, apertou o volante com força.

“ Devia ter impedido ela de sair, isso não vai acabar bem... droga... tenho que aprender a me controlar.”

Um mista de raiva e desejo desceu ao estomago, desabotoou uns botões da camisa e baixou o vidro do carro.

“ Tenho que me acalmar , ou vou explodir...mas o que foi aquilo? Ela saiu louca pela rua como se eu fosse o diabo.”

Encostou o cotovelo na janela do carro, descansando a cabeça sobre a mão, aquele cheiro, o perfuma dentro do carro o entorpeceu , fazendo-o respirar fundo, para solver o maximo possível daquela cheiro adocicando e leve , que ainda esta em suas mãos , um perfume que atraia e envolvia, entorpecendo ate a alma.

A chuva enfiam havia passado, e seu cheiro entrou pela janela , pelo pequeno espaço do vidro, dissipando o que sobrou do perfume dela.

@~



O despertador apontou 8:00 da manhã, com o som desagradavel que Kate pensou que nunca mais ouviria, depois de mudar de cidade e ir morar sozinha, devido ao novo emprego,

“Maldito seja o inventor do despertador.”

Deu uam risada do pensamento, estava almadisoando uma pessoa que nem sabia quem era, levantou-se da cama descabelada.


Vasculhou o quarto em busca das malas com suas roupas, acabara de chagar e sua mãe já estava machendo em suas coisas.

“Onde diabos mamãe as colocou?”

-Mamãe! Mamãe!

Saiu porta a fora a gritar pela casa por sua mãe Julia.

-Há aqui esta você, bom dia, onde a senhora colocou minhas malas preciso tro...

Ao entrar na cozinha deteve tudo o que ia falar, pois ele a olhava.

“Não pode ser, não pode, so posso estar sonhando, não é verdade, não é.”

Em pensamentos Kate negava, enquanto seus olhos não acreditava no que viam. Seus pensamentos de incredulidade foram interompidos pela voz de Julia.

-Bom dia querida, há deixe-me apresneta-los Kate este é Aduard, Eduard esta é minha filha Kate.

Os olhos dela estavam aregalados de tanta surpresa, era ele o mesmo homem da noite passada. A boca de Eduard movia-se em um sorrizo maliciosa e um olhar penetrante, ele não parecia nada surpreso, e de pronto respondeu:

-Oi Kate.

Enquanto Julia virava-se para o fogão para preparar o restante do cafe da manhã, ele sussurou já de pé em frente a Kate, com olhos faiscando desejo e posse.

-É um prazer... Quando terminaremos o que começamos ontem?

Continua...

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