"Domine Deus Omnipotens em Cuius Manu Omnis Victoria Consis"

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Andrômeda


Perseu Sobrevoando uma praia, viu o que pareceu-lhe ser uma estátua acorrentada a uma rocha. Ficou curioso com sua visão e resolveu pousar no promontório de pedra. Qual foi a sua surpresa ao ver que a estátua na verdade era uma belíssima jovem. "O que fazes assim, presa, a uma rocha, deixada frente a fúria do mar?", perguntou o herói. "Fui acorrentada porque minha mãe insultou os deuses, dizendo que eu era mais bela que as nereidas. Isso enfureceu a Poseidon de tal maneira que ele exigiu que eu fosse sacrificada a um monstro que surgiria do mar ou todo o reino seria devastado. Por isso meu pai me prendeu a essas rochas." Mal terminara de ouvir a história, um som terrível elevou-se do mar às suas costas. Um monstro imenso saiu do mar e, vendo a jovem acorrentada, rumou em direção à pedra. Perseu avaliou bem o tamanho do monstro e sua agilidade, e se lançou ao ar, voando fora do alcance do monstro. Quando já havia se aproximado o suficiente, tirou de sua sacola a cabeça de Medusa, enquanto o monstro instantaneamente teve a pele convertida em rocha, afundando no mar. Perseu voltou à rocha e libertou a jovem. "Sou Andrômeda, e meu pai é o Rei Cepheus", disse. Perseu pegou-a nos braços e levou-a ao seu pai. Quando este o viu chegando voando com a sua filha - ainda viva - nos braços, ficou assustado e pensou estar vendo um deus. Perseu explicou o que havia ocorrido e como derrotara o monstro. Ante a estupefação do soberano, Perseu pediu a mão da linda Andrômeda, que foi concedida prontamente.