A Velha e o Tempo

Dentro todos os dias de solidão vividos pela Velha, sempre sentia que sua solidão se aprofundava a cada dia, como se estivesse em um buraco negro, e a cada momento caisse mais e mais , se distanciando do luz e da vida.

Em um velha cadeira de balanço, deixava com que que seu corpo cansado, pendesse para frente e par traz, sem pressa alguma, descansava os olhos na parede velha, sem quadros, sem cortinas, a pintura se desgastava, as manchas de vazamento de agua estavam mas fortes que nunca.

" Devia ter tido mais vilhos, talvez teria mais netos".O pensamento lhe veio a mente como, se sua vida naõ fosse suficiente para mante-la viva, necessitava veemente de motivos ou de pessoas, ainda não havia parado para pensar.

Votando a prestar a atenção na parede com tinta descamando, viu que as chuvas estavam começando novamente nesse ano, mas as manchas da parede era de muitos anos atraz, nem se quer lembrava da ultima vez que a parede fora pintada. Com um suspiro correu os olhos por toda a parede, e deparou-se um relogio, um relogio parado, empueirado, que mau via-se os numeros.

De que adiantava contar o tempo agora, ja era tarde, e não omportava se era dia ou noite, pois eram iguais, o tempo , era tudo o que tinha, e era tudo o que não queria, mas o tempo, sim , esse sim a desejava, esse sim lhe fazia companhia. Mas esse mesmo tempo era silencioso, solitario assim como ela era, e como provavelmente seria por muito e muitos anos.

Em uma casa velha onde so existia uma Velha e o Tempo.